Nos reinos celestiais de Animus Aetherium, o grandioso Panteão Cósmico, liderado por Zestial, o Deus da Criação, do Sol e do espectro emocional completo, observava com uma atenção intensa e preocupada os eventos em um universo adjacente. Ao lado de Zestial estavam seus ministros divinos, cada um personificando uma emoção primordial ou força cósmica: Raven (Ira), Ofídio (Avareza), Parallax (Medo), Íon (Força de Vontade), Adara (Esperança), Prosélito (Compaixão), Lovely (Amor), Lifery (Vida), Nibus/Hela (Morte), Umbrax (Vergonha), Joydan (Felicidade). Juntavam-se a eles os deuses que ajudavam a moldar Animus Aetherium: Hagoromo Ōtsutsuki (Sabedoria e Equilíbrio), Kaguya Ōtsutsuki (Chakra e Origem), Arceus (Pokémon e Criação), Aevum (Infinito e Tempo), Luna (Lua e Elementos) e Susano'o (Tempestades e Espadas).
Zestial, em sua forma humana de um homem atraente com olhos que refletiam todas as cores do arco-íris e cabelos curtos e coloridos, observava atentamente as telas cósmicas que mostravam o conselho dos deuses de Valhalla. A cena era de um julgamento sombrio, onde a própria existência da humanidade era posta em questão. Ao seu lado, Raven, em sua forma humana de um homem corpulento com pele avermelhada e olhos flamejantes, rosnava de indignação, sentindo a injustiça daquele veredito. Ofídio, com sua pele escamosa e olhar astuto, sibilava sobre o desperdício de vidas e de potencial. Parallax, pálido e com um olhar que inspirava calafrios até mesmo nos deuses, emanava uma aura de apreensão gélida, sentindo o terror que se abateria sobre os mortais.
Eles viam o poder destrutivo e a fria decisão dos deuses de Valhalla de erradicar a humanidade daquele universo, por considerá-los fracos e indignos.
"Mestre Zestial," Hagoromo Ōtsutsuki manifestou-se, sua voz um suave acorde de preocupação e sabedoria milenar, "a aniquilação em tal escala perturbará o delicado equilíbrio do multiverso, criando uma onda de desarmonia que poderá afetar todos os reinos."
Zestial, sua expressão usualmente radiante sombreada por uma preocupação solene, observava a figura da Valquíria Brunhilde desafiar bravamente os deuses, propondo o torneio do Ragnarok.
"Uma chama de desafio contra a maré da destruição," Zestial comentou, seus olhos multicoloridos brilhando com uma intensidade reflexiva, admirando a coragem da Valquíria. "Mas a arrogância divina raramente cede à lógica ou à compaixão."
Enquanto as primeiras lutas brutais do Ragnarok se desenrolavam nas telas cósmicas, o Panteão Cósmico acompanhava cada confronto, cada golpe, cada sacrifício. Lifery, em sua forma humana de uma mulher radiante com cabelos brancos luminosos e olhos cheios de vida, sentia a dor excruciante dos humanos feridos e moribundos. Adara, com seus olhos azuis brilhantes e semblante gentil, emanava uma silenciosa e poderosa esperança, torcendo pela resiliência humana. Íon, em sua forma humana de um homem estoico com um olhar determinado e postura impecável, admirava a força de vontade inquebrável dos combatentes humanos, cada um lutando por sua própria existência.
A Intervenção Divina: A Balança da Justiça
Quando o destino da humanidade naquele universo pendia por um fio tênue, com a balança da derrota inclinando-se perigosamente, Zestial se levantou majestosamente de seu trono cósmico. Uma aura brilhante e pulsante de todas as cores do espectro emocional emanava dele, preenchendo o vazio etéreo.
"A criação não deve ser extinta sem uma verdadeira chance de lutar por seu lugar no cosmos," declarou Zestial, sua voz ecoando com um poder que ressoava por todas as dimensões. "Uma intervenção sutil, mas impactante, é necessária para inclinar a balança da justiça e dar a eles a oportunidade que merecem."
Os deuses do Panteão Cósmico assentiram em uníssono, compreendendo a importância daquela decisão. Zestial então convocou seus campeões, os Lanternas Primais de Animus Aetherium, o "mundo experimento".
Em um instante, Ash Ketchum, Naruto Uzumaki e os outros portadores dos Anéis do Poder Primordial foram transportados diretamente para a presença imponente de Zestial e do Panteão Cósmico, suas auras coloridas brilhando intensamente naquele concílio divino, misturando-se com as luzes dos deuses. Confusos, mas prontos para a ação, eles esperavam as ordens.
"Meus Lanternas," Zestial disse, seu olhar percorrendo cada um deles, medindo suas emoções e seu potencial. "Um universo vizinho enfrenta um julgamento final, um cataclismo existencial. Os deuses daquele reino decidiram pela aniquilação total da humanidade. Uma Valquíria ofereceu uma chance desesperada através de um torneio, mas a escuridão da derrota se aproxima rapidamente, e a esperança deles está diminuindo."
Telões cósmicos se materializaram ao redor deles, mostrando as batalhas brutais e sangrentas do Ragnarok em tempo real, a coragem desesperada dos humanos e o poder avassalador dos deuses de Valhalla. Raven cerrou os punhos, sua raiva pelos deuses opressores crescendo em chamas. Ofídio observava os tesouros e os poderes divinos exibidos com uma cobiça insaciável. Parallax sentia o medo pulsante dos humanos em seu âmago, quase o sufocando.
"Eu não posso intervir diretamente de forma massiva, pois isso violaria as leis cósmicas e o princípio de não-interferência em outros planos de existência," explicou Zestial com gravidade. "Mas vocês, como portadores das emoções primordiais, podem ser a balança, a força que reequilibra o jogo. Vocês serão enviados para fortalecer a chama da humanidade naquele universo, para serem seu farol e sua força motriz."
A Missão Específica: Um Propósito para Cada Emoção
Zestial designou a cada Lanterna uma missão específica, alinhada intrinsecamente com a sua emoção e a sua forma humana (conforme descrito nos capítulos anteriores), para maximizar seu impacto:
Ash Ketchum (Vida): Sua aura vital curará os feridos, restaurará as energias exauridas e inspirará a perseverança, lembrando aos humanos o valor intrínseco de suas vidas. Lifery sorriu em aprovação, sentindo a compaixão de Ash.
Naruto Uzumaki (Força de Vontade): Sua determinação inabalável fortalecerá a coragem dos campeões humanos, dando-lhes a resiliência para lutar mesmo quando a derrota parecer certa. Íon assentiu com um olhar de profundo reconhecimento, sentindo o poder da vontade de Naruto.
Akuma No Kenji (Raiva): Sua fúria canalizará a indignação humana contra a injustiça divina, transformando a raiva impotente em um fogo combativo. Raven soltou um grunhido de satisfação, antecipando a fúria que Kenji liberaria.
Gouyoku no Shosha (Avareza): Sua ambição despertará a sede de vitória, o desejo de possuir a glória e a exploração máxima do potencial humano para a superação. Ofídio sorriu mostrando suas presas, sabendo que Gouyoku extrairia cada gota de vantagem.
Obi no Akumu (Medo): Ao confrontar seus próprios medos e aprender a controlá-los, ele ajudará os humanos a superar o terror paralisante dos deuses, usando o medo como catalisador para a cautela e a estratégia. Parallax observou com um interesse frio e calculista.
Aoi Hikari no Sōsha (Esperança): Sua esperança será um farol de luz nos momentos de desespero absoluto, renovando a fé e a crença em um futuro, não importa o quão sombrio o presente. Adara irradiava aprovação, sua aura se expandindo.
Konjiki no Kaihōsha (Compaixão): Sua empatia aliviará o sofrimento dos caídos e inspirará atos de sacrifício altruísta e união entre os humanos. Prosélito estendeu um de seus apêndices etéreos em reconhecimento.
Murasaki no Kizuna (Amor): Seus laços emocionais fortalecerão a união entre os humanos, lembrando-os daquilo pelo qual realmente vale a pena lutar. Lovely ronronou suavemente, sentindo a pureza do amor.
Kage no Rekuiemu (Morte): Nibus/Hela explicou que sua função seria guiar as almas dos caídos com honra, garantindo que sua passagem fosse digna e que seus sacrifícios não fossem em vão, e talvez influenciar o ciclo de vida e morte naquele reino para manter o equilíbrio.
Kogane no Yorokobi (Felicidade): Sua alegria contagiante lembrará a humanidade do que vale a pena lutar, da beleza da vida e da importância de encontrar a luz mesmo nas maiores adversidades. Joydan deu um salto animado, sua forma dourada cintilando.
Shigai no Azatoi (Vergonha): Umbrax sussurrou que sua influência seria nas sombras, explorando as inseguranças e as hipocrisias dos próprios deuses de Valhalla, usando a vergonha para expor suas fraquezas e questionar sua autoridade.
Hagoromo e Kaguya observaram com sabedoria, seus olhares compreendendo a profundidade da missão. Arceus emanava uma aura de proteção para todas as formas de vida, estendendo sua benção aos campeões humanos. Luna e Susano'o trocaram olhares determinados, prontos para a reverberação daquela intervenção. Aevum permaneceu silencioso e imutável, a própria personificação do tempo e do infinito, observando o desenrolar dos eventos com uma perspectiva atemporal.
A Viagem para Valhalla: Uma Ponte entre Universos
Envoltos em suas auras coloridas, mais intensas do que nunca, os Lanternas Primais foram enviados através do tecido do multiverso. Guiados pela luz de Zestial, eles rasgaram as barreiras dimensionais, rumo ao reino de Valhalla, onde o destino da humanidade aguardava seu clímax em uma série de batalhas épicas. O Panteão Cósmico observava sua partida, confiando em seus campeões para serem a balança, a voz e a força das emoções primordiais na batalha colossal entre deuses e humanos. O destino de um universo, e talvez as leis de toda a criação, estava prestes a ser reescrito.