Nas alvoradas mais remotas do mundo Naruto x Pokémon, muito antes que a ordem do panteão de Zestial se estabelecesse e que os primeiros traços de civilização surgissem, o planeta era um turbilhão de energias primordiais, um caldeirão de elementos brutos e forças cósmicas. Das profundezas inexploradas da terra, dos vazios cósmicos e dos reinos elementais que ainda não haviam sido mapeados, as primeiras consciências despertaram. Eram entidades que personificavam as forças elementais e os mistérios mais profundos da existência, tecendo a intrincada tapeçaria da criação e do caos, e dando origem ao que seriam os primeiros monstros e divindades da mitologia.
Do Núcleo Incandescente, Terragon Desperta: O Coração do Mundo
Das entranhas fundidas do planeta, onde o fogo primordial dançava em fusão com a terra nascente em um balé de calor e matéria, surgiu Terragon. Sua forma colossal, feita de rocha vulcânica incandescente e obsidiana reluzente, irradiava o poder bruto e irrefreável do próprio núcleo terrestre. Cada um de seus passos ressoava como um tremor de terra, abalando o continente, e sua respiração era uma sucessão de erupções de fogo e vapor. Ele era a força caótica e criativa da geologia em sua forma mais pura, um poder fundamental que moldaria montanhas gigantescas, criaria vales profundos e daria origem a continentes inteiros. Terragon era o coração pulsante e furioso do mundo.
Do Vazio Cósmico, Aetherius se Desdobra: O Enigma Estelar
Do silêncio sepulcral e do vazio infinito entre as estrelas, onde as energias cósmicas infinitesimais se agitavam em padrões imprevisíveis, manifestou-se Aetherius. Sua forma fluida e mutável, feita de sombras cósmicas e luzes arcanas, pulsava com os mistérios mais profundos do universo. Sua presença distorcia a própria realidade ao seu redor, dobrando o espaço e o tempo em sua proximidade imediata. Aetherius era um enigma cósmico ambulante, uma entidade conectada ao próprio tecido da existência, portador de segredos que poderiam destruir ou recriar a realidade.
Das Profundezas Aquáticas, Aquamortis Ascende: O Abraço Gélido do Oceano
Das profundezas abissais dos oceanos primordiais, onde a pressão esmagadora ocultava segredos ancestrais e criaturas bioluminescentes dançavam no escuro eterno, despertou Aquamortis. Sua forma humanoide, etérea e imponente, era feita de água turbulenta e gelo cristalino, adornada com fragmentos de armaduras douradas e esverdeadas de uma era esquecida, talvez de uma civilização submersa. Sua essência emanava o poder tanto da vida que prosperava nas profundezas quanto da morte fria e silenciosa que ali residia. Seu olhar mascarado por uma névoa aquática guardava mistérios insondáveis das correntes primordiais e dos abismos inexplorados.
Nos Céus Tempestuosos, Raijin Primordial Ruge: A Fúria Elétrica do Firmamento
Nos céus ainda não domados, onde tempestades colossais dançavam em um frenesi incessante de trovões e raios, nasceu uma entidade de poder elétrico e aéreo. Uma figura humanoide, cuja forma era definida por um vórtice constante de ventos furiosos, era adornada com fragmentos de rocha levitando ao seu redor e raios crepitando em suas pontas dos dedos. Este era o Raijin Primordial, o espírito indomável e irrestrito das tempestades primordiais, cujos rugidos de trovão eram a própria voz do firmamento em sua fúria.
Das Profundezas da Terra, Lithos se Ergue: A Força Inabalável da Montanha
Das cavernas escuras e milenares e das profundezas rochosas, onde a pressão esmagadora e a quietude reinavam absolutas, surgiu Lithos. Sua forma imponente, esculpida em rocha bruta e compacta, adornada com um brilho verde misterioso em seu núcleo e em suas juntas, personificava a força inabalável, a estabilidade imutável e os segredos ocultos da terra primordial. Ele era a fundação sólida do mundo, o guardião silencioso de tudo o que estava abaixo da superfície.
Das Correntes de Ar, Zephyra Dança: A Leveza do Vento Selvagem
Nas correntes de ar primordiais, livres, selvagens e em constante movimento, manifestou-se Zephyra. Sua forma etérea, quase invisível, era definida pelo próprio movimento do vento, com fragmentos de nuvens e folhas dançando graciosamente ao seu redor em um balé eterno. Ela era a personificação da liberdade sem limites, da mudança constante e da natureza esquiva e indomável do ar. Seu sopro podia ser uma brisa suave ou um furacão devastador.
Das Chamas Primordiais, Incendius Arde: O Fogo Transformador
Das lavas ferventes que jorravam de vulcões recém-nascidos e dos incêndios florestais espontâneos que consumiam a paisagem primitiva em uma dança de destruição e renovação, nasceu Incendius. Sua forma humanoide, feita inteiramente de chamas dançantes e rocha incandescente, irradiava o poder dual destrutivo e transformador do fogo primordial. Ele era a chama da criação e da purificação, o calor que forjava e que consumia.
Das Sombras Rastejantes, Nox Primordial Emerge: O Terror do Vazio
Das brechas escuras entre as dimensões e dos lugares mais esquecidos e sem luz, onde a própria essência da existência parecia se curvar ao vazio, surgiu uma presença aterradora: Nox Primordial. Uma forma sombria, amorfa e em constante mudança, adornada com contrastes de cores vibrantes e ameaçadoras que pareciam distorcer a luz ao seu redor, personificando o vazio primordial, o medo mais profundo e os mistérios que espreitavam na ausência de luz e vida.
Os Guardiões Elementais: Equilíbrio e Proteção
Em meio a esses seres primordiais de imenso poder, e servindo como uma força de equilíbrio para o caos inicial, manifestaram-se também os Guardiões Elementais. Eram quatro figuras humanoides, cada uma personificando a pureza e o equilíbrio dos elementos fundamentais, agindo como sentinelas do mundo em formação:
Um ser de água cristalina e gelo ancestral, fluindo e solidificando com a vontade.
Um corpo incandescente de chamas primordiais, sempre controladas e em equilíbrio.
Uma forma etérea de ventos suaves e cortantes, mantendo a harmonia atmosférica.
Uma figura integrada com a força da terra e a vitalidade da flora, um pilar de solidez e vida.
O Amanhecer da Mitologia: O Cenário para os Deuses
O surgimento desses seres colossais e elementais marcou o verdadeiro nascimento da mitologia no mundo Naruto x Pokémon. As criaturas primitivas, sejam elas antepassados dos shinobis ou dos Pokémon, testemunharam seu poder avassalador, tecendo lendas de terror e reverência que seriam passadas através das eras. Quando o panteão de Zestial começou a ascender, milhões de anos depois, o mundo já era habitado, ou pelo menos influenciado, por esses primordiais – forças da natureza e do cosmos em sua forma mais bruta, majestosa e, muitas vezes, indiferente.
A interação futura entre os deuses das emoções (do panteão de Zestial) e esses primeiros monstros elementais e cósmicos moldaria as crenças, os medos e as esperanças das eras vindouras, definindo o verdadeiro alvorecer da mitologia e da cosmologia neste universo único. O palco estava montado para um conflito e uma coexistência de proporções cósmicas.