Com a ascensão de Kaguya Ōtsutsuki ao posto de Deusa do Chakra e Hagoromo Ōtsutsuki como Deus da Sabedoria e do Equilíbrio, o mundo Shinobi testemunhou a aurora de uma nova era, marcada pela presença inegável do divino e pelo advento de criaturas extraordinárias: os Pokémon.
A Reação do Mundo Shinobi à Presença Divina
A notícia da ascensão de dois de seus maiores ícones ao panteão divino espalhou-se rapidamente pelas recém-formadas Vilas Ocultas e pelos reinos circundantes. A reação foi uma complexa mistura de profunda reverência e um temor reverencial. Em todas as terras, templos foram erguidos, com altares dedicados a Zestial, o Criador, e aos novos deuses. Novas religiões e filosofias de vida surgiram, cada uma oferecendo sua própria interpretação dos ensinamentos divinos e do significado da intervenção celestial.
Kaguya, a agora Deusa do Chakra, era vista com uma ambivalência notável. Seu passado como tirana ainda ecoava nas lendas, mas sua nova posição como guardiã do chakra trouxe um novo respeito, embora temperado por cautela. Ela representava o poder bruto e a essência da energia que impulsionava a vida shinobi. Em contrapartida, Hagoromo, o Deus da Sabedoria e do Equilíbrio, era universalmente venerado. Seus ensinamentos de paz e a busca pelo equilíbrio ressoavam profundamente, e ele se tornou um farol moral para muitos.
A presença explícita dos deuses afetou profundamente a política e as relações entre as Vilas Ocultas. Alianças foram formadas, ou desfeitas, com base em crenças religiosas e na interpretação das vontades divinas. Alguns líderes buscavam o favor de Kaguya para obter mais poder em chakra, enquanto outros se alinhavam aos preceitos de Hagoromo para promover a diplomacia e evitar conflitos. A fé, antes uma questão pessoal, tornou-se uma ferramenta política e um catalisador para novos conflitos e cooperações.
A Chegada dos Companheiros Selvagens: Pokémon no Continente Shinobi
Simultaneamente à consolidação do panteão, os Pokémon começaram a surgir em grande número por todo o Continente Shinobi, em uma coincidência que marcava o início de uma nova fase para o mundo, alinhando-se com os eventos do cânone de Naruto e Pokémon. Essas criaturas, dotadas de habilidades únicas, formas diversas e personalidades distintas, intrigaram e, por vezes, preocuparam os ninjas. Nunca antes haviam encontrado seres tão diversos e poderosos fora das Bestas com Cauda.
Inicialmente, alguns ninjas, por instinto ou preconceito, viam os Pokémon como ameaças exóticas ou meros animais selvagens a serem subjugados. No entanto, outros, mais perspicazes, começaram a explorar o vasto potencial de suas habilidades. A curiosidade e a necessidade levaram a experimentos e observações. A adaptação dos Pokémon ao uso e manipulação de chakra — ou a uma energia similar que interagisse com ele — tornou-se um fenômeno fascinante. A interação entre ninjas e Pokémon, sejam como adversários, aliados ou até mesmo companheiros de batalha, criou um novo dinamismo e uma camada sem precedentes no mundo Shinobi. Treinamentos conjuntos e novas táticas de combate começaram a surgir, prometendo uma revolução nas artes ninja.
A Sinfonia Divina em Ação
No resplandecente palácio celestial de Zestial, os deuses continuavam sua vigilância e influência sobre o mundo Shinobi, cada um atuando conforme seu domínio e personalidade únicos, tecendo uma complexa sinfonia divina que orquestrava o destino dos mortais:
Raven, o Deus da Ira, alimentava os conflitos e as rivalidades, intensificando as paixões e os ressentimentos que muitas vezes levavam à guerra, testando a capacidade humana de superá-los.
Ofídio, o Deus da Ganância, influenciava as grandes transações econômicas e as manobras políticas, incentivando a busca insaciável por poder, riqueza e recursos, o que gerava tanto progresso quanto disputas.
Parallax, o Deus do Medo, explorava as inseguranças mais profundas dos ninjas, testando sua coragem e determinação em momentos de perigo iminente e incerteza.
Íon, o Deus da Força de Vontade, inspirava os shinobis a superar seus próprios limites, a persistir contra todas as probabilidades e a alcançar feitos que pareciam impossíveis.
Adara, a Deusa da Esperança, sussurrava otimismo nos corações dos aflitos, alimentando a fé em um futuro melhor e em uma resolução pacífica para os conflitos.
Prosélito, o Deus da Compaixão, curava as feridas da guerra e do sofrimento, inspirando atos de bondade e altruísmo que amenizavam a dor e restauravam a esperança.
Lovely, a Deusa do Amor, promovia a cooperação genuína e a formação de laços de amizade e camaradagem, muitas vezes atenuando conflitos e selando novas alianças.
Lifery, o Deus/Deusa da Vida, protegia a natureza e a vasta biodiversidade do planeta, garantindo que o ciclo da vida continuasse e que novos seres prosperassem.
Nibus/Hela, o Deus/Deusa da Morte, guiava as almas para o além, mantendo o equilíbrio do ciclo vital e assegurando que a morte fosse vista não como um fim, mas como uma transição.
Umbrax, o Deus da Vergonha, punia os culpados com o peso da consciência e oferecia caminhos para redimir os arrependidos, moldando a moral e a ética.
Joydan, o Deus da Felicidade, infundia alegria e otimismo na cultura e no entretenimento, celebrando as vitórias e os momentos de paz, levantando o espírito.
Aevum, o Deus/Deusa do Infinito, tecia e moldava o fluxo do tempo e do espaço, influenciando o destino do mundo Shinobi em uma escala cósmica, um mestre da própria realidade.
Arceus, o Deus dos Pokémon, com sua presença, garantia que as criaturas que ele criou vivessem em relativa harmonia com os shinobis, orientando seu desenvolvimento e suas interações, preparando-os para o papel que desempenhariam.
A interação constante e multifacetada desses deuses com o mundo Shinobi criava uma sinfonia divina, um complexo concerto onde as emoções humanas e os valores fundamentais se entrelaçavam inextricavelmente com o destino do mundo, guiando-o por caminhos de evolução e, por vezes, de provação.